segunda-feira, 22 de abril de 2013

Portal

AVISO: Este post contém spoilers que podem estragar seu dia se você quiser jogar este jogo no futuro.
Se você não liga pra spoilers e/ou já jogou, vá em frente. Mas se você não gosta de spoiler e nem jogou... Circulando, circulando! Volte no próximo post!
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Portal é um jogo desenvolvido pela Valve Corporation em 2007. É um puzzle em FPS (First-Person Shooter ou Tiro em Primeira Pessoa) onde seu objetivo é atravessar as fases do jogo resolvendo os enigmas dados por uma IA (Inteligência Artificial) chamada GlaDos, usando uma máquina chamada Aperture Science Handheld Portal Device (Dispositivo Manual de Portal Aperture Science), ou Portal Gun. 
Mas o que parece ser um jogo ‘normal’, com missões parem serem completas, acaba trazendo uma grande surpresa, onde nem tudo é o que parece.
Portal se tornou um grande fenômeno no mundo dos jogos, GlaDos, a vilã do jogo, chegou a ser eleita o maior vilão do top 100 de maiores vilões da história dos jogos pelo site IGN.
E como todo bom jogo de sucesso, os fãs não deixam de procurar e encontrar alguns detalhes que os produtores deixam no jogo para dos surpreender e até mesmo assustar. Portal não é uma exceção!
A personagem de maior destaque nestes mistérios é nada mais, nada menos que a grande vilã: GlaDos.
GlaDos, ou Genetic Lifeform And Disk Operating System (N/T: Forma de Vida Genética e Sistema de Operação de Disco, em tradução livre) é uma inteligência artificial que controla os sistemas de Aperture Science. Ela era o projeto de estimação do fundador da Aperture Science, Cave Johnson, e originalmente seria um 'backup' de suas memórias e emoções, tornando-o efetivamente imortal. 
Porém ele morreu antes de ver seu projeto completado. Seu último desejo foi que Caroline, sua secretária e única confidente, assumisse a presidência da empresa, e que ela seguisse com o projeto GlaDos, coisa que ela não queria. Há muitas suspeitas sobre o que aconteceu entre isso e o surgimento da AI que todos nós amamos e odiamos, mas Portal 2 nos mostra com certeza que Caroline teve suas memórias e emoções transferidas para o computador, porém por algum erro de programação, estas ficaram inacessíveis durante anos.
 
 
Uma coisa interessante sobre GlaDos é o seu design, o diretor de arte do jogo, Jeremy Bennett, disse que teve em mente uma figura que mostrasse poder e ao mesmo tempo, feminilidade. Em sua primeira forma, GlaDos teria uma aparência semelhante a da Vênus de Milo, criada por Botticelli. 
Entretanto, sua forma final não se parece em nada com o quadro, e sim... Algo um pouco mais... Diferente:
 
É, ela parece uma mulher amarrada e presa ao teto. Agora o por quê desta alusão... Ninguém sabe. Talvez tenha algo a ver com o que vem a seguir neste post.
Outro fator interessante no jogo, mas especificamente em Portal 2, é um som escondido que foi encontrado nos arquivos de áudio do jogo. É um diálogo que não está no jogo, e que mostra uma voz feminina agitada, dizendo “Eu não quero!”. Fãs acreditam que seria nada mais, nada menos do que Caroline não querendo se transformar em GlaDos, outros acham que há um conteúdo mais pesado neste diálogo, uma vez que o dublador de Cave Johnson se recusou a dublar esta parte do diálogo porque seria algo ‘perturbador’, o que resultou nesta linha de conversa sendo retirada do jogo. Estaria Caroline tentando escapar de uma tentativa de estupro? Ou seria alguma outra coisa? Novamente, ninguém sabe.
Há também os famosos grafitis e escritos nas paredes de algumas fases dos dois jogos da série, há frases e desenhos diversos, incluíndo a famosa frase “The cake is a lie” (N/T: O bolo é uma mentira) repetida várias vezes. 


Fãs acreditam que o autor de tal cenário é um homemchamado Doug Rattmann, protagonista de uma história em quadrinhos criada entre os dois jogos. Doug é um sobrevivente (O único, até então) da neurotoxina que GlaDos lança em que chega à sua câmara. Acredita-se que ele vive nas paredes externas do laboratório.
 

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